terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Uma campanha esclarecedora...



A Esclerose Múltipla interrompe as transmissões nervosas 
 

Há pessoas mais susceptíveis de adquirir a doença do que outras?

Há um padrão de pessoas susceptíveis de contrair a Esclerose Múltipla, nomeadamente os adultos jovens, uma vez que os sintomas são habitualmente mais evidentes entre os 20 e os 40 anos de idade. A Esclerose Múltipla ocorre poucas vezes em pessoas com menos de 15 e com mais de 50 anos de idade, sendo mais frequente nas mulheres do que nos homens.

Sabia que...

Doenças auto-imunes mediadas por células T, como artrite reumatóide e a esclerose múltipla, tendem a melhorar durante a gravidez em virtude das alterações imunológicas que esta proporciona. Mudanças no sistema imunológico favorecem a passagem da mediação celular para humoral por meio de um grande estudo multicêntrico e prospectivo, observaram a história natural da EM em mulheres grávidas, estudadas em 12 países europeus, com seguimento até dois anos após o parto.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Alguns testemunhos...

"Sou esposa de um portador de Esclerose Múltipla, casei com o meu marido há 5 anos, já tinha Esclerose Múltipla. (…)
O meu marido tem uma vida autónoma, trabalhando diariamente, possuindo algumas sequelas dos surtos que tem tido. (…)
Ao vivermos diariamente com um doente de Esclerose Múltipla aprendemos a viver com a doença mas não a depender dela, pois é muito importante que o doente mantenha a sua auto-estima e a sua autonomia para assim se sentir útil e ter vontade para viver com a doença sem se entregar a esta. (…)
A chegada do nosso filho foi um grande passo para a estabilidade psíquica e emocional do meu marido o que é muito importante para o bem estar total do doente. (…)
Aconselho as pessoas que estejam a viver o mesmo problema que nós, que não deixem que a doença os faça viver exclusivo
para a doença mas sim sejam felizes e aprendam a viver com as limitações que daí advêm."

“Não pense que tem esclerose múltipla e avance para a vida. Seja forte, lute. Esqueça que tem esclerose múltipla. Eu esqueci-me.”
Salomé Cristino, 31 anos

Esclerose Múltipla

A esclerose múltipla é uma doença neurológica crónica, de causa ainda desconhecida, mas suspeita-se que um vírus ou um antigénio desconhecido sejam os responsáveis que desencadeiam, de algum modo, uma anomalia imunológica, com maior incidência em mulheres e pessoas com genótipo caucasiano.
O processo da doença consiste na inflamação e dano da bainha de mielina (o tecido que isola as fibras nervosas) e outras células dentro do sistema nervoso. Dado que a mielina ajuda na condução dos sinais nervosos, o dano da mielina resulta em problemas de transmissão nervosa e pode afectar a sensação, o movimento e pensamento normais.
A maioria dos casos é diagnosticada em adultos jovens, sendo raros os diagnósticos em pessoas com mais de 50 anos.
A presença da doença em um familiar representa uma possível predisposição genética: a probabilidade de se vir a manifestar a doença é 15 vezes maior, neste caso.
O tratamento começa por manter um bom estado de saúde geral, uma alimentação equilibrada e repouso, manter uma boa forma física e psíquica. É também importante um programa de exercícios e ginástica muscular, para ajudar a recuperar dos surtos e a diminuir a tensão muscular. Os medicamentos são muito importantes, nomeadamente os relaxantes musculares, uma vez que permitem melhorar os movimentos.